Arrumar a mala e prever o que vai usar: jogar na cama todos os produtos de beleza, metade das suas roupas (mesmo que você não use tudo na viagem é melhor prevenir do que remediar!) e aquelas sandálias que combinam com todas as roupas da mala. Depois dobrar cuidadosamente dentro da mala pra poder caber tudo. E se não couber? Ah! Senta em cima da mala e faz fechar! Preparar as músicas pra ouvir durante a viagem pra não ficar naquele tédio. De preferência um forró ou uma banda muito animada. Depois de ver e rever tudo e após duas horas, finalmente, a mala ta pronta.
Mas o desafio mesmo é conseguir colocar todas as malas de todo mundo que vai viajar dentro do porta-malas. Que falta faz um sedan nessas horas... Tudo arrumado, pé na estrada! Mas parece que o projeto Buraco 0 sofreu um pequeno desvio de dinheiro e as estradas aumentam o tempo de viagem, ainda mais quando aparece um jumento no meio dela!
Sempre tem aqueles caminhões que se acham o dono da estrada e aquelas paradas para abastecer e esticar as pernas. Aqueles homens te olhando de jeito estranho. E o banheiro?! Um luxo só! (para não dizer ao contrário)
Quanto mais perto chega do local, maior a expectativa de sair dentro daquele carro acochado e com as pernas doendo já. Mas ai você descobre que ainda faltam 28 km para chegar. Pelo menos, a vista é de parar para poder fotografar. O verde é um verdadeiro papel de parede do Windows.
A primeira pousada que você chega é ótima, mas o coroa não sabe negociar e é muito chato e mal educado. Então você vai para a concorrente que é muito boa, barata, wi-fi (afinal uma viciada não sobrevive sem) com os donos super simpáticos, ar condicionado, uma varanda gigante e café-da-manhã exclusivo. A piscina é ótima, de frente pro mar, super relaxante.
De noite, você passeia pela avenida principal, conhece os nativos, compra um ou outro presente, janta pizza e ainda pensa em comer açaí (sabe como é: você sai do mato, mas o mato não sai de você). E dia seguinte você faz toda essa putaria de novo (e de boa vontade) para poder curtir outra praia, se aventurar, sair da rotina, viver uma experiência e ter histórias para contar e poder dizer: eu vivi!
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